segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Victor Chaves Zapalá Pimentel


Data de Nascimento:15/04/1975 – Signo: Áries – Altura:1,82m
Cidade Natal: Ponte Nova – MG. Criado em Abre Campo – MG.

O que costuma fazer quando está com um tempo livre?
R: Meu tempo livre tem sido muito curto. Mas quando posso, tiro um tempinho pra pescar. Também gosto de livros e filmes.

Que frase mais usa diariamente? R: Ovelhas não andam com lobos.

Qual a sua principal mania? R: Só quem convive comigo para responder isso.

Qual a primeira coisa que faz quando acorda? R: Digo: “Boa tarde”.

Uma alegria? R: O show

Uma tristeza? R: Rótulos

Pior Sentimento? R: O medo

Indescritível? R: A música

Prato Predileto? R: Depende

Coisa boa? R: Cantar

Vaidade? R: Minhas roupas
Humildade?
R: Não nos sentimos mais do que os outros porque somos famosos. Somos comuns e queremos preservar nossos valores.

Sonho?
R: O principal é não perder a essência. O sucesso massageia o ego, mas não queremos perder a intenção positiva do nosso trabalho.

Primeiro Violão? R: 11 anos.

Hobbie? R: Pescar.

Professor de Violão? R: Jésus Fernandes.

Time? R: Cruzeiro.

Primeira Composição? R: 1993.

Cor Preferida? R: Branco.

Como você dorme? R: De pijamas.

Ídolo? R: Avô Tonico Chaves.

Com qual figura histórica você se identifica? R: Gandhi
O que você considera sua maior conquista?
R: Meu amadurecimento em cada nova experiência. Percebi que me conhecendo, passo a conhecer meu próximo, mas só posso me conhecer através dele. Percebi também que se o que me faz sorrir me incentiva e se o que me faz chorar me ensina, tudo passa a ser positivo em minha vida.

Quais são as cenas de infância de que você mais se lembra?
R: Lembro de quase tudo de minha infância. Inclusive de fatos que ocorreram quando tinha dois anos. Mas dá-me prazer lembrar das pescarias ao lado do pai e do carinho com que meu avô materno nos tratava.

O que você gosta de ler?
R: Gosto de romances espíritas, volumes esotéricos e de auto-ajuda.

E Tv, você gosta? Algum programa preferido?
R: Assisto pouco. Quando dá, vejo documentários ecológicos, filmes e alguns programas da Cultura, incluindo “Provocações”, com Antônio Abujamra.

Qual a maior extravagância que já fez?
R: Depois de oito meses sem ir a BH, no ano passado, chegando em casa, minha família me recebeu com uma torta de bombom, minha predileta. Não resisti e enfiei a cara inteira na torta.

Gosto Musical?
R: Almir sater, Renato Teixeira, Maria Betânia, Alceu Valença, Enya, Mark Knopfler, Stevie Ray Vaughan, Shania Twain, Alison Kraus, Eric Clapton, blues.

Mercado Musical?
R: Tanto para compor quanto para produzir, não pensamos no mercado. Tem gente que fala: “tem que ficar de olho no mercado”. Eu tiro os olhos do mercado para fazer música. Tenho que fazer uma coisa da alma, uma coisa bastante intuitiva, mas com o objetivo de emocionar as pessoas. De passar para elas a mesma emoção que gerou as canções.
Você já é considerado um grande compositor. Como encara isso?
R: Nosso trabalho é praticamente, e naturalmente, autoral. Além disto os arranjos de todas as canções são feitas por mim e pelo Leo. Então, mesmo aquelas músicas que não foram compostas por nós ganham a nossa cara como se fossem nossas. Meu toque ao violão também é muito próprio, sendo a base instrumental dos arranjos. Então, compor e arranjar são a parte natural do nosso estilo. Digo nosso porque, em tudo que faço, inclusive compor, há uma participação fundamental e artística em aprovação, opinião e parceria do meu irmão, Leo.

Inspiração para Compor?
R: Na verdade, é a inspiração que busca a gente. Ela surge sem hora, sem lugar e inesperadamente… Porque atualmente o tempo é pequeno, é curto. Mas ela está onde ninguém vê, ela é bem invisível e surge inesperadamente. São coisas que me emocionaram. Se eu fiz uma música é porque me emocionei com alguma coisa relacionada à vivência de alguém ou a uma vivência própria. Aí, eu tento passar isso de uma maneira musical para as pessoas.

Música contra depressão.
R: Recebemos e-mails de gente que se curou de depressão com nossa música.

O começo da carreira?
R: Em São Paulo tocamos quase de graça. As contas e tínhamos de escolher entre ficar sem luz ou sem água. Não passamos fome, mas tivemos momentos difíceis.

Que obstáculos enfrentaram até alcançar a fama?
R: Os maiores obstáculos estavam em nós mesmos. Tivemos que superar nosso orgulho, vaidade e insegurança. A questão está em você fazer o seu trabalho valer mais e trabalhar para que a oportunidade também o procure. Não há injustiçados quando o assunto é trabalho. Há aqueles que desistem porque acham os problemas grandes demais ou aqueles que vencem por continuar tentando, independente do tamanho dos desafios.

É claro que vocês estão na turma dos vencedores.
R: É, chega um tempo em que você decide parar de correr atrás da fama e de sucesso, porque percebe que isto pode nunca chegar. Então, quando passa a fazer algo por amor, a fama e o sucesso chegam por acréscimo. Aliás, os valores de quem ama não consistem em sucesso, porque isso passa. Amor é para sempre.
Como vocês se sentem diante de tamanho sucesso?
R: Fazemos o melhor que podemos para sermos úteis, tanto a música quanto as pessoas. Cremos que atitudes humildes, em que você reconhece seus erros para corrigi-los, levam a trabalhos e condições melhores de vida. O resultado é sempre positivo quando não se pensa no retorno, e sim em dar o melhor de si.

Lado B do Sucesso.
R: Você perde um pouco de privacidade. Em algumas cidades, não tenho liberdade de ir ao shopping. Quanto maior o seu nome, maior a responsabilidade. Muitas vezes falta tempo para a família. A música é um compromisso.

Há uma música, em especial, que tenha marcado a sua vida? Qual?
R: Sim. Não há um porquê específico mas, inexplicavelmente, “For Whom The Bell Tolls” (Bee Gees) marcou e ainda marca várias fases de minha vida. Há também uma outra que é “Amor e Saudade”(Dino Franco e José Milton Faleiros), gravada por Sérgio Reis, a qual sempre me emocionou.

Já se apaixonou pela melhor amiga, como na música “Amigo Apaixonado”?
R: Sim. Fiz essa música por uma lembrança de minha infância em que, por tempos, fui amigo de uma menina. Um dia percebi que me apaixonara por ela. Quando me declarei, ela se assustou e se afastou. Aí, passado mais um tempo, ela quis se aproximar, mas isso já é outra canção.

Alguma história especial que tenha inspirado as músicas que gravou? Qual?
R: Cada música tem uma história. “Deus e eu no Sertão” é uma forma que achei de fechar os olhos para a urbanidade excessiva e sentir-me mais próximo de um lugar rural e em paz. “O Cuidador do Fogo” remete à história de vida de um amigo meu, numerólogo argentino que, em sua juventude, lembrava-se de sua amada ao pé de uma lareira e bebendo para esquecê-la. Mas sou um caipira por essência e minha paz e inspiração encontram-se comigo onde há silêncio, mato e céu, à medida que vivo transformando isso em música.

A Canção Vida Boa?
R: As pessoas perguntaram: “Você foi para algum lugar bucólico para fazer Vida Boa?”. Não, eu vim de um lugar bastante bucólico e quando cheguei em São Paulo, onde moramos há alguns anos, senti falta da paz que tinha nesses lugares mais rurais e eu transformei isso em música. E isso relata a história de muita gente, que sente falta dessa paz. Então, levo as pessoas para aquele lugarzinho onde o sapo se sente bem na lagoa, onde a gente vê as plantas crescerem, o céu aberto. E Vida Boa tem esse objetivo.
Público?
R: No nosso show, você vê muitas crianças e também muitos idosos que cantas as músicas, ou seja, não existe idade. Se alguém disser que o nosso público é jovem, talvez seja porque a maioria das pessoas hoje em dia no Brasil é jovem. Mas não é uma questão relacionada ao gosto musical pelo nosso trabalho. Porque prova-se pelos shows e pelos resultados que vemos que todas as idades estão absorvendo muito bem e a gente fica bem feliz com isso.

Público Infantil?
R: Temos a responsabilidade de fazer um show mais puro. Também as letras das canções, porque sacamos que tem muita criança ouvindo a gente. A responsabilidade cresce. Temos que fazer letras um pouco mais puras para não destemperar a referência dessas crianças.

As Fadas na sua vida?
R: Tem muitas crianças que cantam Fada e elas tem o poder de transformar as nossas vidas em algo mais puro… Como elas transformam as nossas vidas em alguma coisa mais pura, elas são fadas.
Qual foi o pior mico que já pagou num show? E fora dele?
R: Uma vez, em Minas, numa cidade do interior, estava com fome e não deu para comer antes do show. Ao cumprimentar a platéia, ao invés de dizer “vamos dançar”, disse “vamos jantar”. Fora de show, eu era adolescente quando fui uma vez à praia com minha família. Ao chegar, vi algumas meninas numa casa próxima à que ficaríamos. Pedi ao pai pra manobrar o carro que tinha uma carretinha engatada e no que fui virar o carro, percebi os risos das meninas e correspondi. Encostando em frente à nossa casa, meu pai veio dizer que, enquanto manobrava olhando para as meninas, esbarrei a carreta num muro atrás do carro que caiu por inteiro.

Tem alguma superstição antes de entrar em cada show?
R: Não. Mas costumo dormir bastante e tomar café com leite, é indispensável para aquecer a voz

Assédio?
R: As fãs são apaixonadas pelo artista, porém não conhecem sua essência. Isso não nos ilude. Mas tratamos todas com carinho, pois são o principal motivo da nossa música
Com tanto assédio ao seu redor, qual a sua opinião sobre fidelidade?
R: Penso que fidelidade é algo que só podemos dar a nós mesmos. Se você pensa que ficar com outra pessoa escondido de sua namorada seja traição, está certo, mas isso é trair a si mesmo.

Qual o perfil da mulher perfeita pra você?
R: O perfil daquela que se gosta. A mulher que se gosta só aceita ao seu lado quem lhe faça bem e sabe escolher suas companhias. Sendo eu parte desta escolha, sinto-me lisonjeado.

Prefere mulheres mais velhas, mais novas ou mais ou menos da mesma faixa etária?
R: Já estive com mulheres de várias idades. Cheguei à conclusão de que a maturidade é a melhor idade.

O que é fundamental num relacionamento? R: Amizade.

O que faz quando quer conquistar uma mulher?
R: Na verdade, acho que não se conquista alguém e sim que alguém se deixa ser conquistado. Uma coisa é mostrar o que você é e então saber se a outra pessoa gosta e outra coisa é mostrar-se como ela gosta. Se você se mostra como é, corre menos risco de, num determinado trecho do caminho, ter que ouvir: “Você não era assim!”
Com quantos anos deu seu primeiro beijo e como foi?
R: Com 13 anos. Foi emocionante e desajeitado depois de uma brincadeira de “Salada Mista” no interior de Minas. Daí me apaixonei!

Você se considera uma pessoa romântica? Isso é importante pra você?
R: Sim. E é importante pra mim de um ponto de vista bucólico e surreal para compor. Mas a realidade é algo que o romântico vez e outra tende a desprezar e isso pode ser perigoso.

De que maneira lida com o assédio? Isso o incomoda?
R: Antes me assustava, depois, resolvi conhecer de perto. Percebi que, com responsabilidade, posso ajudar uma pessoa a encontrar sua própria realidade num sonho. Além disso, um assédio tomado com carinho e respeito pode até fortalecer a auto-estima de alguém. Muitas vezes, o assédio está associado a alguém que sobe num palco despertando sensibilidades, não a mim, nescessariamente. Sabendo disso, aprendí a lidar com o assédio sem problemas.

Já pensou na possibilidade de se tornar símbolo sexual?
R: Não. Penso na possibilidade de tornar-me símbolo musical. O resto pode até acontecer, mas não penso nisso.

É vaidoso?
R: Seria vaidade não sair de casa enquanto não me sentir bem com o cabelo e com o que visto?

O que menos gosta na sua aparência?
R: Estou de bem comigo. Mas não me olho no espelho quando estou de mau-humor.

Tem receio do relacionamento com fãs?
R: Não tenho receios quanto a isso. O problema é quando a pessoa, não só como fã, cria uma falsa realidade em torno de você e se apaixona por uma ilusão. E isso é coisa que acontece na maioria dos relacionamentos comuns também.
Qual foi o melhor presente que já ganhou de uma fã?
R: Não seria justo citar um. Há mais de trezentos sapos, imagens, quadros, desenhos, poesias, abraços, palavras e cada um tem seu valor incomparável. O presente melhor, no geral, é alguém ser fã de seu trabalho.

Casamento e filhos podem ser considerados como planos próximos na sua vida?
R: Não costumo fazer planos. Sou um amante do presente. O futuro é um reflexo do que faço hoje. Além disso, preciso ser muito mais maduro para ter o que passar a um filho. Quando pensamos em ter filhos, não pensamos nos filhos e sim em nossa vontade. Por isso, não refletimos sobre que tipo de pessoa precisaríamos nos tornar em níveis financeiros e morais para que nossos filhos possam ter melhores pais e, assim, tornarem-se melhores seres.

Considera-se uma pessoa perfeccionista?
R: Considero-me uma pessoa melhor e mais feliz por ser menos perfeccionista que antes. Tudo, quando é demais, atrapalha. Mas confesso que poderia ser um pouco menos ainda.

Qual sua opinião sobre piercings e tatuagens? Faria algum? Onde?
R: Não tenho opinião sobre o assunto. Não sinto vontade porque não tenho um motivo. Mas respeito quem os têm. E alguns são de refinado gosto.

Qual a sua idéia de felicidade perfeita?
R: Penso que só conhecemos algo se soubermos o que é seu contrário. Só reconheço o calor quando sei o que é frio e assim acontece com claro e escuro, ter e não ter e ser e não ser. Então, a felicidade é perfeita quando a vemos em tudo, inclusive em seus contrários .
CURIOSIDADES – Victor
Perfil do Signo
A idéia de tirar uma vantagem aqui e outra ali é totalmente absurda para o ariano, pois a sua sinceridade e honestidade vêm sempre em primeiro lugar. Faz questão de ser independente e tem muita coragem para tomar a iniciativa em qualquer setor de sua vida. Seja qual for o assunto, não costuma ficar com enrolação: prefere ir direto ao ponto, inclusive quando precisa dizer alguma coisa chata para alguém. Quando uma pessoa tem um problema para resolver e procura ajuda, o nativo desse signo não cruza os braços. Logo toma a frente da situação fazendo de tudo para encontrar uma solução.

Estilo
Quem ouve os solos inspirados de Victor nos shows nem imagina que ele é autodidata, ou seja, aprendeu a tocar sozinho. E mais: criou um estilo próprio de tocar que é inconfundível para quem ouve.

Plugado
Uma das qualidades dos irmãos é o carinho e atenção que têm com os fãs. Victor vai além e, de vez em quando, se arrisca a postar algumas anotações no site oficial da dupla (www.victoreleo.com). Alguns textos não são assinados, mas outros levam o nome do cantor logo abaixo do post, indicando que a autoria é dele.

Fonte: Revista Super Astros / Revista tititi / Coleção Show Mix Editora Minuano / Revista Viva Famosos.

Essa entrevista é uma compilação feita e gentilmente cedida pelo Blog Razão do Meu Astral. Muito Obrigada!




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